sábado, 14 de novembro de 2009

SEGREDOS


Poucos, muitos, alguns…
Todos os temos, mais ou menos, escondidos no nosso livro da vida.
Alguns pesados, como pedras e outros leves, como o vento.
Segredos de horas, de vidas, de segundos, que desvendados nos tornariam diferentes aos olhos de quem nos vê.
Mais fortes, mais fracos, menos puros, mais humanos…
Segredos…são cicatrizes escondidas, de cada um…envergonhadas do dia, que podem ser transformadas em feridas abertas, se descobertas, por quem de tanto se escondem.
Segredos…gritos da consciência, abafados pela ausência de voz que os reporte ao mundo.
Segredos…tudo começa num silêncio…

2 comentários:

Anónimo disse...

Toda a gente tem qualquer coisa mais funda, mais escondida. Uma forma de proteger o sentido mais frágil, o nosso pedacinho mais envergonhado (ou, porque não, mais pero e sincero). O mundo que nos rodeia assim o quis. Criou-nos a necessidade de mantermos uma parte de nós a salvo, do que vai lá fora, do banal. Ou seremos nós que pensamos assim? Não seremos nós que temos o receio de arriscar sentir e mostrar algo mais? Porquê? Vão-nos estragar? Vão-nos amarfanhar e deitar no primeiro contentor que apareça? Às vezes custa ser diferente. Às vezes custa sermos quem relamente somos, sem máscaras nem ensaios, e mostrarmos tudo o que somos e temos para dar.

Joao Mouteira disse...

Isabel: o sentido das tuas palavras vai de acordo com o que penso e exprimo.