Tá decidido.
O meu voto, já tem destino, traçado pela consciência que me
rege e esmiuçado por Saramago no livro “Ensaio sobre a Lucidez” ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_sobre_a_Lucidez).
Será o voto que diz: Não, à direta, Não, ao centro e Não, à
esquerda; Também não será o voto abstencionista, em que alguém decide por mim,
sem que a minha voz se ouça; Não será ainda o voto nulo, em que não assumo o
que penso, mas será assim o voto em BRANCO: O voto em que digo claramente e sem
equívocos, que a classe política que temos, não reúne condições para que eu confie
o meu destino nas suas mãos; Será o voto em que eu manifesto que estes políticos
não têm o meu crédito para me representar; Será assim o voto da indignação
perante a incapacidade e incompetência dos que têm levado este belo País, para
o cais dos tachos partidários.