segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O “crime” DO PADRE RUI


Na freguesia de Carvalho, em Terras de Basto, nos tempos que correm, houve um Homem, que por AMOR ao próximo, se tornou padre. Esse mesmo Homem, por AMOR, teve que abdicar desse ideal e vocação, para poder exprimir outro tipo de AMOR, que dele se apoderou.
Houve quem o criticasse e também quem o compreendesse, mas afinal será que esses amores, são incompatíveis? Será que um homem, que tem por vocação, o servir, não pode ter sentimentos para com alguém? Será que para se ser um bom padre, é necessário o celibato?
Não me parece que um padre, exerça melhor o seu ofício, só porque optou pelo celibato.
Será justo um homem ter que reprimir o que sente, para poder servir o seu próximo?
Também não creio.
Parece-me assim, que mais uma vez os intérpretes dos bons usos e costumes, deixaram que um padre competente tenha que renunciar à sua vocação, só porque um dia AMOU…
AMAR, será a máxima divisa que um padre poderá almejar, quer seja a servir o seu semelhante, quer seja a assumir sentimentos para com ele.
Por alguma razão se diz que o AMOR é que faz mover o mundo e assim sendo espero que o “padre” RUI, continue a amar e a ser amado.
Para os intérpretes da vida: (RUI e Fátima):
O AMOR…não nos envergonha, faz-nos sentir vivos e a caminhar na estrada da verdade.


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