terça-feira, 25 de agosto de 2009

SONHOS




QUEM ESQUECEU…

Quem esqueceu os sonhos…
De criança….
De adulto…
De idoso….
Não Viveu a Vida …Sonhando

O Sonho é a meta da vida
Realidade…tu levaste a minha vida
Quero voltar a sonhar..
Sonhar acordado
Voltar a ver
Voltar a ser…
Acreditar que a vida é…o sonho

domingo, 23 de agosto de 2009

PARA TI , CARLA




Os Filhos


(Do Livro "O Profeta")

Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
(Kahil Gibran)
***Para ti, por seres somente o amor da minha vida***

sábado, 15 de agosto de 2009

PESSOAS




Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, (Skopje, 26 de Agosto de 1910Calcutá, 5 de Setembro de 1997) foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana beatificada pela Igreja Católica. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação "Missionárias da Caridade".
"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota".


Diana Frances Spencer, Princesa de Gales (Sandringham, 1º de julho de 1961Paris, 31 de agosto de 1997) foi a primeira esposa de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da Rainha Elizabeth II. Seus dois filhos, os príncipes William e Harry, são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão aos tronos do Reino Unido, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e de outros doze países da Commonwealth.





Hoje, vou escrever sobre algo que à muito me intriga, na esperança de que alguém consiga desbravar o caminho para o meu possível entendimento.
Assim sendo, de tempos a tempos, é relembrada a vida daquela a quem, segundo dizem, o povo chamou de princesa Diana. Nada de mais natural se pela proximidade da data, não tivesse também ocorrido o falecimento da Madre Teresa da Calcutá, de quem pelos vistos já ninguém se lembra…
O que me intriga e ultrapassa o meu entendimento é que pessoas com responsabilidades na divulgação de informação e com responsabilidades de relatarem a suposta verdade, trilhem o caminho da admiração da imagem da princesa Diana, quando tais atributos da sua personalidade apresentam muitas características passíveis de censura, pelo menos no que respeita ao seu conceito de verdade e de família. Em contraposição a imagem e a vida da Madre Teresa de Calcutá é a todos os níveis digna de admiração e de elogio.
Assim é estranho que os meios de comunicação não transmitam, especialmente aos mais novos, os valores pelos quais se regeu esta personalidade e se limitem a falar da princesa do povo, que possivelmente poucos valores poderá transmitir às novas gerações.
Por isso lembrar Madre Teresa de Calcutá é antes de tudo louvar quem dedicou a sua vida em prol do seu semelhante….e por esse facto, com toda a certeza, que serão poucos a ser lembrados.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MOMENTOS



Durante a nossa breve passagem por esta maravilhosa terra, apelidada de mundo pelos homens, há factos que se nos deparam que de alguma forma deixam a sua marca na nossa personalidade, no nosso carácter, enfim na nossa maneira de ser e de ver…
Um desses factos consiste na observação da morte, na verdadeira acepção da palavra, ou seja no fim inequívoco da vida, de um corpo…
Por motivos de desempenho profissional, já por algumas vezes deparei com a presença física da morte, sempre igual no seu produto final mas tão diferente em cada ocasião.
Hoje, resolvi partilhar com vocês uma dessas ocasiões em que a morte se atravessou no meu caminho e que por alguma razão se infiltrou na minha maneira de ser.
Certa noite, em ano que pouco importa e em hora em que já o silêncio habita na maior parte da cidade, tive uma chamada, sobre um potencial suicida, que se encontraria no tabuleiro da Ponte da Arrábida. Em face da situação relatada eu e o meu companheiro (de quem tanta vez depende a nossa vida) deslocamo-nos no carro patrulha para o local, imobilizando – o à entrada da referida ponte, pois já ali se avistava um vulto. Nestas situações existe sempre um cuidado acrescido na intervenção dos agentes policiais, nomeadamente no que se refere à aproximação à pessoa em causa, pois o bom senso determina que essa aproximação seja feita de forma lenta e que seja estabelecido um diálogo a uma presença considerável, de forma a não pressionar a pessoa que está numa situação precária. Assim desloquei-me para a pessoa em causa, parando a cerca de vinte metros e pude observar que se tratava de um homem, novo, com um olhar vazio, que se encontrava do lado exterior da ponte, apenas agarrado por uma das mãos ao corrimão da ponte.
A sua amarra à vida era muito curta e o seu olhar denunciava falta de chama….
Chamo-me….foi tudo quanto me foi autorizado pronunciar…, o olhar vazio atravessou – me… corri…o espreitar em direcção ao nada e a massa que antes tinha sido um corpo embateu com a força da vida, no asfalto…
Pedaços inertes, do que havia sido um corpo, jaziam agora numa extensão de cinquenta metros….Algumas pessoas que se encontravam a pescar, nas margens do rio diziam, atirou-se, atirou-se….
Pois foi ,atirou-se e só restou a palavra chamo-me…
Depois foi o costume, óbito e condução à morgue, lavagem da via pública, para que nada reste da nossa descrença na vida, havendo ainda um telefonema a fazer para confirmar a identidade do agora cadáver.
Estou…fala o agente da PSP…pretendia saber se eventualmente esta é a residência do Snrº….
Sim , Sim..é a mãe…mas ele está descansar...pretende que o chame…para falar com ele…
Já havíamos falado e nada mais poderia ser dito…



quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ESPELHO MEU...



ARTHUR SCHOPENHAUER ((Danzig, 22 de Fevereiro 1788Frankfurt, 21 de Setembro 1860) foi um filósofo alemão do século XIX da corrente irracionalista. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação, embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou conhecido por seu pessimismo e entendia o Budismo como uma confirmação dessa visão. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.


“Tudo o que alguém tem para si mesmo, aquilo que o acompanha na solidão e que ninguém lhe pode dar ou tirar, é muito mais essencial do que tudo o que tem e do que representa perante os olhos alheios”.

Schopenhauer


Hoje, quando me encontrava na paragem de autocarro, a saborear o sol e a consumir mais um capítulo do livro intitulado “Português Suave”, da escritora Margarida Rebelo Pinto, dei comigo a sorrir, perante a leitura do pensamento que acima transcrevi.
É que sem dúvida, nos dias de hoje, a imagem que cada um passa de si para os outros, vai sendo muito mais importante do que a imagem que cada um tem de si próprio.
Assim a consciência que se toma ao olharmos para dentro de nós, será com toda a certeza uma verdadeira bênção ao nos avaliarmos enquanto pessoas e assim a imagem que passa para os outros será desfocada, envolta em nevoeiro e por isso mesmo difusa e sem importância, pois os seus contornos não se distinguem de todo e qualquer um.
Por isso conselho final: Olha-te no espelho e questiona Espelho meu….

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

POLÍCIAS


Mais uma vez vem a público a notícia de que dois agentes da PSP, baleados, em uma intervenção que tinha por intuito impedir a nsumação de mais um crime.
Os funcionários públicos (como agora são considerados pelos senhores que legislam), são apenas duas pessoas, que no exercício das suas funções correm um risco acrescido de serem agredidos ou mesmo mortos (não são abrangidos pelas profissões consideradas de risco), ficando assim expostos a todo o tipo de situações.
Assim vai o nosso País, em que uns no desempenho da sua função , não têm nenhum tipo de protecção e em que os autores destes crimes, logo que sejam capturados, terão ao seu dispor um advogado, que os represente, refeições fornecidas pelo estado e demais mordomias necessárias à sua integração na sociedade.
Quanto aos polícias serão considerados elementos dignos de louvor e quem sabe de medalhas( causa sempre impacto e cala as hostes), nada mudando e continuando assim a estarem expostos a riscos, à espera que algum iluminado se lembre de que ser polícia é uma profissão de risco, que deveria ser mais respeitada pelo poder político .

João Mouteira

(Nota: publicado no Jornal "DESTAK"(09JUL09)

A Vergonha da Justiça


Mais uma vez, a Verdade tem caminhos encobertos pela nebulosidade conveniente da Mentira.
Após ter lido o livro intitulado " A Verdade da Mentira" e de ter assistido ao programa emitido no dia 13 de Abril, na TVI, sobre este assunto, constata-se que efectivamente a lógica da Justiça aplicada aos Homens e feita pelos Homens, diverge conforme os protagonistas e vai em aplicação directa ao nível de influência e conhecimentos de cada um.
É lamentável que num país dito democrata??? A investigação do caso em apreço tenha sido tão condicionada a interesses particulares e que mais uma vez a Justiça tenha prestado um papel de omissão a quem tinha o direito de ser defendido.
Os interesses instalados fizeram com que uma equipa de investigadores fosse afastada da sua função e que assim toda a investigação pudesse ser conduzida de acordo com a versão que mais interessava a alguns.
Um bem haja ao Senhor Gonçalo Amaral, pela frontalidade com que expôs o caso e pela coragem, com que evidenciou que a Justiça é para ser feita, mas só para alguns e que um dia quem sabe a Justiça divina corrija a que os Homens não tiveram coragem de aplicar.


João Mouteira


( Nota: publicado no Jornal " DESTAK"(15ABR09)

Nova Ordem Social


Por inacreditável que pareça ainda subsistem na nossa sociedade os famigerados coitadinhos, que só queriam melhorar a vida( assaltantes e sequestradores) e o menino que tanto ajudava em casa( baleado pela GNR). Perante isto restará ao cidadão anónimo e contribuinte esperar que a nossa Polícia apenas compareça nas diversas ocorrências em que é solicitado de caneta e bloco em punho, para apenas tomar nota do que se passou, para lavrar o auto e não tomar nenhuma medida preventiva ou de termo à acção dos coitadinhos... Resta assim aos prezados cidadãos exigir a imediata retirada de armamento aos polícias e equipá-los com boas esferográficas e blocos de apontamentos. Esperemos é que um dia os defensores de tais liberdades e garantias pós 25 de Abril( para os coitadinhos... as vitimas que aguentem), não se venham a tornar as vitimas do bloco e caneta, das nossas autoridades, cada vez mais sós nesta luta de defender o que é dos outros.

João Mouteira


(Nota: publicado no Jornal "DESTAK"(16AGO08)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Coincidências do tempo ??? 1867-2009



“ ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempos em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”

( Eça de Queiroz, 1867 in “ O distrito de Évora”)



Assim, em época apropriada para se meditar sobre quem irá reger os nossos destinos, a nível de Nação, nada melhor do que ler este artigo para podermos tomar decisões em consciência.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Voar, Voar...

Aqui vai ser o lugar para o pensamento voar ao ritmo das teclas, sem censura, como desabafo, como grito, como som que se propaga na montanha e em que o eco poderá chegar a cada um de vós.
Falarei de temas actuais, de pessoas, de momentos, de esperanças, de certezas, de lembranças, de incertezas, de vidas, de mortes, de tudo o que couber na certeza de uma palavra dita e que se supõe ser escutada.
Aqui podereis comentar, debater, perguntar e sobretudo exprimir em palavras, sentimentos abafados pela azáfama de cada dia.

João Mouteira


“ Num país em que a prudência aconselha a seguir a eterna máxima uma coisa de que não se fala não existe”, por isso FALA...