Uma viagem a outro mundo...próximo de nós
"AS AMARRAS" O medo e a autopiedade são criminosos refinados.Espalham o nevoeiro sobre as águas e nós ficamos na segurança do porto. Claro que a espera envelhece.Mas é a viagem por fazer que acaba por matar. Júlio Machado Vaz
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
MAGIA
Muitas vezes, uma janela, é muito mais que um espaço rasgado, por onde a luz entra e a lágrima cai. Hoje, foi esse o caso e a janela foi a entrada para a magia, de coisas simples, que muitas vezes passam ao lado de um simples olhar e nos preenchem a alma.
A criança, pequena, de sorriso rasgado, franco e aberto, de olhos arregalados, que vêem o mundo de baixo para cima, podendo assim tirar outro partido do que a rodeia, pé pequeno, que oscilava entre o entrar e sair, da sandália teimosa e a mão embrulhada numa outra, mais enrugada, mais cansada, mas firme e protectora.
O avô, de cabelo branco, de rosto sereno, corpo vivido, mostrava à neta, a magia de parar um portão com um simples levantar de mão e a criança olhava com espanto a força do avô, que com um simples gesto, parava aquele monstro deslizante, que a fazia recuar.
Depressa o temor, deu lugar à curiosidade e então o avô, curvando a sua sombra, beijou a pequena e colocou-a de forma estratégica, em frente do sensor do portão, mostrando-lhe que também ela era capaz de tal feito mágico e assim, num gesto, a pequena viu o monstro parar e obedecer ao seu levantar de mão, num imitar sem fim.
Depois, ao passarem por mim, os olhos de ambos pousaram sobre mim, sendo que em sentido inverso, uns de baixo para cima e outros de cima para baixo, tendo então o avô dito:” Vês, é o senhor polícia” e a criança sorria e aprendia, o que um dia irá recordar com saudade, assim como eu, sorri… já com saudades deles…
A criança, pequena, de sorriso rasgado, franco e aberto, de olhos arregalados, que vêem o mundo de baixo para cima, podendo assim tirar outro partido do que a rodeia, pé pequeno, que oscilava entre o entrar e sair, da sandália teimosa e a mão embrulhada numa outra, mais enrugada, mais cansada, mas firme e protectora.
O avô, de cabelo branco, de rosto sereno, corpo vivido, mostrava à neta, a magia de parar um portão com um simples levantar de mão e a criança olhava com espanto a força do avô, que com um simples gesto, parava aquele monstro deslizante, que a fazia recuar.
Depressa o temor, deu lugar à curiosidade e então o avô, curvando a sua sombra, beijou a pequena e colocou-a de forma estratégica, em frente do sensor do portão, mostrando-lhe que também ela era capaz de tal feito mágico e assim, num gesto, a pequena viu o monstro parar e obedecer ao seu levantar de mão, num imitar sem fim.
Depois, ao passarem por mim, os olhos de ambos pousaram sobre mim, sendo que em sentido inverso, uns de baixo para cima e outros de cima para baixo, tendo então o avô dito:” Vês, é o senhor polícia” e a criança sorria e aprendia, o que um dia irá recordar com saudade, assim como eu, sorri… já com saudades deles…
sábado, 16 de julho de 2011
DIZEM POR AÍ, que:
“Os amigos são para as ocasiões”
Mas será que há ocasiões, para aqueles a quem chamamos AMIGOS?
“Quem tem amigos, não morre na cadeia”
Mas será que é condição exigida, para só ali morrer, quem não tem AMIGOS?
“Não há amor como o primeiro”
E como o último, haverá?
“Quem não tem dinheiro não tem vícios”
Então e o crédito mal parado? Ficção?
.
“A falar é que a gente se entende”
pelos debates da nação, confirma-se tal afirmação
"A palavra é prata, o silêncio é ouro."
Então onde fica? o quem cala consente!!!
“A cavalo dado não se olha os dentes”
E então se o bicho tiver cáries, fica assim?
Mas será que há ocasiões, para aqueles a quem chamamos AMIGOS?
“Quem tem amigos, não morre na cadeia”
Mas será que é condição exigida, para só ali morrer, quem não tem AMIGOS?
“Não há amor como o primeiro”
E como o último, haverá?
“Quem não tem dinheiro não tem vícios”
Então e o crédito mal parado? Ficção?
.
“A falar é que a gente se entende”
pelos debates da nação, confirma-se tal afirmação
"A palavra é prata, o silêncio é ouro."
Então onde fica? o quem cala consente!!!
“A cavalo dado não se olha os dentes”
E então se o bicho tiver cáries, fica assim?
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