
Sorrisos, que clamam por destino
Olhares, que buscam verdades
Lágrimas, que afagam sentidos
Esperanças, que rompem dias
Ano Novo…ACREDITAR…ACREDITAR…
"AS AMARRAS" O medo e a autopiedade são criminosos refinados.Espalham o nevoeiro sobre as águas e nós ficamos na segurança do porto. Claro que a espera envelhece.Mas é a viagem por fazer que acaba por matar. Júlio Machado Vaz
Fim de tarde, princípio da escuridão,
lá fomos nós lanchar, no restaurante apelidado de canto dos polícias.
Foi conversa a quatro, risos, piadas, trabalho, petiscos e rádio colado ao ouvido.
Tudo tão imprevisto, quanto irremediável.
Fuga de mais um turno de serviço, para descanso prometido, na ânsia de voltar a chegar ao refúgio casa.
Tempo de jantar, momento breve, telefone que toca…
Notícia que voa
Morte anunciada
Partiste, mas deixaste a tua marca de amizade insubstituível.
Risos lembrados, primeiros passos na calçada, da armadilha rua,
Hoje, já poucos se lembram que partiste, mas continuas a ser um de nós.
Lembro-me da tua força, da tua juventude, dos teus planos…
Lembro-me da tua vaidade de seres polícia,
Lembro-me das lágrimas vertidas pelos teus companheiros,
Lembro-me da dor dos teus pais, do teu irmão e namorada,
LEMBRO-ME de TI…MOREIRA.