sábado, 31 de outubro de 2009

REFLEXÕES



Hoje, vou partilhar com vocês, sensações por mim vividas, na última sexta.
Num treino orientado pelo nosso camarada Rodrigo, supervisionado pelo Paulo, decorreu um torneio interno de” Katas” e “Kumite”. Assim na primeira volta, polémica no sorteio, tocou-me como oponente a minha estimada camarada de cinto, Li. Após várias instabilidades por mim apresentadas, mais em consonância com o tempo que se apresentava, do que propriamente com o que era pretendido na execução da respectiva Kata e num corre, corre, sem justificação, pois nem tinha que ir trabalhar, fui logo arredado da disputa da segunda volta.
No que toca ao Kumite, a sorte (sorteio censurado) não foi melhor, pois o meu oponente era nem mais nem menos, que o Rui (cinto castanho!!!) e está visto. Aguardando os meus impulsos de principiante, o Rui aproveitou para contra atacar pela certa, aplicando golpes pontíferos( resultam em pontos), que obviamente me eliminaram.
Posto isto, restou-me ter o privilégio de poder observar toda a técnica e capacidade demonstrada pelos outros participantes, quer na execução de diferentes Katas( só o Nuno para se lembrar daquela Kata) quer no Kumite, chegando pois à conclusão por demais evidente que o praticante de karaté tem uma longa caminhada pela frente, para atingir níveis técnicos apreciáveis.
Assim foi por demais evidente que o percurso do karateca, é longo e exigente, sendo requisitos exigíveis aos seus praticantes a persistência, determinação e carácter, para se poder dizer de pleno direito, que se é praticante desta nobre arte milenar.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DESABAFOS DE UM POLÍCIA


Que futuro se reserva à nossa POLÍCIA e aos que a servem?
Certamente que o futuro desta instituição terá que passar por remodelações profundas, de modo a melhor servir a população em geral e para que os seus elementos se sintam mais úteis ao cidadão e mais capazes nas suas intervenções. Vinte anos de profissão servem para reflectir nas mudanças que foram ocorrendo quer na instituição que sirvo, quer na mudança de mentalidade dos próprios polícias. Assim, eu ainda sou do tempo, em que os polícias eram comandados por destacados elementos militares e em que se viam na rua, polícias em missão de prevenção. Em 1991, no departamento policial onde presto serviço, entrávamos de serviço, em todos os turnos, cerca de oito a nove elementos, numa área de serviço, relativamente pequena. Hoje e com a reestruturação que foi feita ao longo destes anos, apregoando racionalização de meios, não se vê um elemento policial apeado na via pública, com excepção dos que vão sendo integrados em missões de fiscalização de trânsito, que sempre vão contribuindo para o orçamento do Estado, de forma generosa.
O conceito de prevenção e de proximidade, foi-se diluindo e assistimos agora ao encerramento de esquadras (A criminalidade tem decrescido, segundo apregoam os políticos) em termos concretos de policiamento efectivo e passa-se a ter postos de atendimento, em que somente se presta informação ao cidadão e se poderá receber as denúncias por si apresentadas. Lamentavelmente a tão apregoada racionalização de meios veio a revelar-se uma utopia, pois cada vez à menos gente no terreno a exercer a actividade para a qual recebeu formação, ou seja para ser agente na rua.
Outra característica dos Polícias actuais é a sua maior formação académica, o que também redundou numa situação caricata, que passo a expor: Essa formação que deveria ser uma mais-valia no contacto cidadão/polícia, passou a ser um feira de vaidades, salvo raras excepções, que resultaram num mais servir-se da instituição do que servir.
O espírito de corpo, de amizade e companheirismo, que reinava, também se foi diluindo com o tempo e com a criação de grupo fixos, de elementos que trabalham sempre juntos, perdendo-se assim todo um espírito de união, existente quando todos trabalhavam com todos.
Por tudo isto resta-me ter esperança que num futuro próximo, alguém a quem a política pouco importe e a quem a segurança do cidadão comum, esteja em primeiro lugar, tome medidas no sentido de restituir os polícias à rua e em que a sua missão seja efectivamente a prevenção criminal, evitando assim a extinção deste tipo de pessoas que ainda vai tendo prazer em ser útil ao cidadão comum.
Já gora, para quando o fim de privilégios inadequados aos dias de hoje, como ter polícias à porta de residências dos senhores ministros, em detrimento do policiamento efectivo as ser prestado em prol de todos nós.


domingo, 25 de outubro de 2009

HINO À VIDA





Isto Sim; Assim vale realmente a pena.
Aqui está um exemplo do que deve ser o início de uma vida a dois; Uma verdadeira força de alegria, que faz acreditar que o futuro será para os intervenientes, algo de duradouro, verdadeiro e feliz.
Mais do que tudo é simplesmente fantástico observar que ainda à gente que acredita no futuro e que acima de tudo faz do mundo, um verdadeiro palco de manifestações de alegria.
Para os meus amigos aqui fica o sítio para se deliciarem com o que vão ver e acima de tudo para tirarem partido do magnífico sentimento que é o AMOR.
Observem como esse sentimento nos conduz à Felicidade.

*** http://www.youtube.com/watch?v=4-94JhLEiN0***

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

DIMENSÃO HUMANA



Hoje, vi algo que nunca pensei observar na minha vida e que me fez ter vergonha de pertencer à espécie humana.
Num fosso, de uma berma de estrada, num país africano, em pleno século XXI, encontravam-se pessoas, de ambos os sexos, a ser literalmente queimadas vivas, por outras pessoas???, que ainda os açoitavam com paus. É inacreditável, como seres ditos racionais conseguem praticar actos desta natureza. Observa-se nesse mail, que me foi enviado, que alguns indivíduos estão em combustão, resignados à sua sorte, outros tentam fugir das chamas, para a berma, mas logo são açoitados com paus e lhes chegam ramificações a arder, para lhes pegar fogo; Outros. assistem ao horror atrás relatado.
Que motivos movem quem pratica esta barbárie: ódio racial, não será, pois os intervenientes são todos de etnia negra; será apenas maldade, não creio.
O mais preocupante é que nunca vi nenhum ser irracional infligir sofrimento a outro da sua espécie, só pelo prazer de o ver sofrer.
Que espécie somos? Que tipo de mundo criámos? Que move estas pessoas?
Há dias em que ser humano é sinónimo de vergonha e hoje é um desses dias.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

SER POLÍCIA


Ser Polícia, como diz o meu amigo Sousa, é uma maneira de estar e não uma profissão.
É ser confrontado diariamente, com pessoas a exporem as suas fraquezas
É estar preparado para lidar com a violência
É saber ouvir
É adrenalina, é stress
É ser insultado e aguentar
É saber que nem tudo pode ter solução
É aceitar que a maioria das pessoas nos encara como algo necessário, mas mal vindo
É ouvir que nos pagam o salário
É socorrer pessoas agredidas
É atravessar crianças nas passagens de peões
É informar apenas a localização de uma artéria
É agredir para não ser agredido
É trabalhar sem horário
É passar o Natal, numa rua qualquer
É socorrer sinistrados
É presenciar suicídios
É deter meliantes
É ter que ser exemplo
É sair de casa sem saber se se volta
É estar sujeito a observação permanente
É saber que se é útil, sem estar à espera de agradecimentos
É não receber horas extras, não ter fins-de-semana
É paixão
É vida que por vezes acaba em Morte.
Ser Polícia é tudo isto e muito mais.É acima de tudo viver a dar o melhor de nós em prol de uma sociedade que tantas vezes nos trata com desprezo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SUGESTÃO



Material necessário: Lenços

Caros Amigos, que por aqui passam, venho hoje sugerir que aproveitem o fim-de-semana, que se aproxima e que façam como eu fiz no último Domingo. Assistam a um filme, que vale a pena ser visto: Uma história comovente, em que o coração vai apertando, com o passar do tempo e em que os sensíveis sacam dos lenços, sendo imitados pelos duros, que teimam em afirmar que algo se infiltrou na vista, contra a sua vontade.
Um filme de vida, que nos mostra bem o quanto é importante ter saúde e que só nos lembrámos disso, somente na sua ausência.
Mais importante ainda é o lembrar a importância de se dizer o quanto se gosta das pessoas, sem receios, pois pode não haver oportunidade para o fazer se não for agora.
Por isso ADORO – VOS.

sábado, 3 de outubro de 2009

ENVELHECER




“Nós envelheceremos um dia, se tivermos este privilégio.
Olhemos, portanto, para as pessoas idosas como nós seremos no futuro.
Reconheçamos que as pessoas idosas são únicas, com necessidades e talentos e capacidades individuais e não um grupo homogéneo por causa da idade”
** Kofi Annan **

Sempre me questionei se a felicidade se extingue em razão da idade.
Cada vez que passo pelo jardim do Marquês, na cidade do Porto, não consigo deixar de observar as pessoas que ali se encontram diariamente, reunidas a jogar cartas, outras simplesmente sentadas nos bancos do jardim e outras ainda dando a sensação de estarem naquele local, porque somente ocupam uma parcela de espaço real.Estas pessoas têm em comum serem todas de uma certa idade, parecendo que a maioria se encontra numa fase da vida em que se diz estarem reformados. O mais intrigante é que estas pessoas transmitem a sensação de que a felicidade foi algo que fugiu das suas vidas, os seus olhares são como espelhos que não projectam imagem, as suas vozes, parecem gastas, pelo tempo e os seus sorrisos, parecem esquecidos, pelas marcas dos rostos.
Será que a idade nos tira a capacidade de sermos felizes, ou será isso uma exigência da sociedade?
Não sei., mas preocupa-me constatar que toda essa experiência de vida é deixada ao acaso, num jardim de qualquer praça, sem que se tire proveito dessa experiência acumulada, que tão proveitosa poderia ser para formação de jovens.
Não proporcionar felicidade aos idosos é muito mais do que rejeitar o que o futuro nos poderá trazer, é sermos ingratos com quem nos ensinou a sermos o que somos.