quinta-feira, 29 de julho de 2010

MOMENTOS…


A gaivota reclama… gritando, gemendo, suplicando… a atenção de um novo olhar

No seu voo, vai expondo compassadamente as razões do seu falar

A brisa, percorre a pele, num saboroso despertar

Numa sensação de posse e entrega…sem vergonha…sem compromisso

A bola…cor de fogo, vai se desvanecendo, como uma sombra

Que se dilui, num afunilar de imagem, projectada, num muro quente e sem cor

A noite vai cercando o dia e este entrega-se ao prazer do mundo dos sonhos…

Há momentos assim, num simples fim de tarde de Verão….

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O PREÇO DA VIDA


Para minha surpresa ou naõ, a inconsciência do Homem, não tem limites e mais surpreendente ainda é que na vida tudo tem um preço.

Hoje, assistimos com conformismo ao facto de alguém se autointitular"pai", a troco de uma certa quantia monetária.

O sentido da vida( o nascer), como consequência do acto de amar, deixa de fazer sentido.Assim ,não há necessidade de se assumirem responsabilidades e compromissos que gerem a palavra família.Hoje, ceifa-se à criança. o direito a ter mãe e pai, já que a troco de dinheiro é possível criar alguém, sem que esta seja tida nem achada.Incompreensível é como alguém que conheceu o lado da miséria, até porque ela subsiste na terra onde nasceu, deixa que outros valores falem mais alto.O dinheiro compra tudo e até a consciência se verga ao peso da moeda.

Exemplos destes para gerações futuras, são sem sombra de dúvida dispensáveis.

Ser filho, é ter direito a saber quem são os pais,é partilhar vidas, sentidos e emoções, não é ser bajulado de luxos, que mais tarde só poderão ser ostentados como fraqueza de carácter.

Ser PAI, é com certeza tudo aquilo que alguém nunca saberá ver nos olhos dos que chama de filhos...



AS VINHAS DA IRA




“…QUANDO UMA MAIORIA PASSA FRIO E FOME, TOMARÁ À FORÇA AQUILO QUE NECESSITA.”

“…APENAS SE TOMAVAM EM CONTA OS MEIOS DE DESTRUIR AS REVOLTAS, ENQUANTO AS CAUSAS DAS REVOLTAS SUBSISTIAM…”

*Mudam-se os tempos mas a ignorância dos homens mantém-se.*