A OUTRA NOITE…

(Re)viver emoções, foi o mote para mais uma noite( Estado Novo) na companhia dos convivas do último carnaval.
Assim, ao som dos Bee Gees, Boney M, Madonna, Alphaville, Talk Talk e tantos outros, as melodias dos anos 70/80 e 90, foram embalando os espíritos noctívagos que por ali se encontravam a abanar o esqueleto.
Ambiente bem diferente das noites actuais, em que a diversão era a única intenção de quem trocava a noite pelo dia.
A única referência aos tempos actuais recaiu no “ look” dos seguranças, que na altura não faziam questão de se destacar pelos brincos, tatuagens e cabeças rapadas (imagem de marca dos actuais).

O DIA DE ONTEM

Para quem viveu o 25 de Abril de 1974, com apenas nove anos de idade, será difícil compreender o que significou essa data e mais difícil será compreender o que se viu. Assim, ao ler este livro ganha-se consciência do que foram os dias antes dessa data e também se chega à conclusão que afinal nem tudo mudou.
Uma sugestão para quem tem curiosidade de saber o dia de ontem.

VOZES

Quando falas e as palavras não encontram destino

Quando olhas e nada vês

Quando respiras e o ar não é suficiente

Quando tocas mas não sentes

Quando a noite é igual ao dia

Ouve a voz que surge dentro de ti

Deixa que a luz da vida se acenda

Questiona ao coração a razão do seu bater.

MULHER

Luz do olhar (para quem acredita que os olhos não mentem)

Melodia da palavra (para quem sabe ouvir a voz da alma)

Cheiro da vida (para quem a reconhece num aroma)

Sabor do amar (para quem o provou)

Toque da ilusão (para quem sente a vida)

Num dia soalheiro, ao passar numa artéria desta cidade, desprovida de sorrisos, deparei com estes dois pequenos cartazes, afixados num histórico marco do correio.
A sua mensagem intrigou-me! Será sinal dos tempos, será apenas um conjunto de palavras, sem nexo? Será que é um alerta, para as mentes adormecidas?
Qual seria o intuito de quem criou estes cartazes?

VIDAS ...

http://blutube.policeone.com/media/5216-What-did-you-do-at-work-today/

Quando o tempo conta…

O princípio e o fim do dia, podem ficar despojados de qualquer sentido.
O minuto, pode ser eternidade e a hora, pode resumir-se a um sorriso.
Hoje, a conversa de minutos, resultou na imensidão de uma vida, suspensa pelo tempo.
O tempo passou a contar e ele vai marcando a cadência da despedida.
O tempo, essa armadilha fatal….
Ditou mais uma vez a sua vontade, não deixando espaço a sonhos…
Tempo…Tempo….Quanto tempo?